Bom, ta aqui o primeiro capítulo de Sons of Gods! Aproveitem pessoas!
VISÃO DO SKOTÁDI
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Eu estava sentado no meu trono no submundo sem nada para fazer quando FINALMENTE meu pai chega!
Hades: Skotádi, antes da sua mãe ir visitar a mãe dela, sua avó, nós conversamos e... Você pode sair do submundo...
Eu: ALELUIA!!!!!!! TE AMO MÃE!!!
Hades: Mas somente a noite. E se quiser ir de dia, apenas em florestas escuras.
Eu: Nossa... Bom, pelo menos é o começo. Vou indo!
Hades: Traga algo do mundo superior quando voltar. Faz um bom tempo que não saio daqui também.
Eu: Ta bom. Ffffffffffff! (Autora: Você assobia muito bem! Skotádi: Me deixa!).
Hades: Se quiser chamar seu cavalo precisa aprender a assobiar direito. Por Urano...
Meu pai chamou meu cavalo esqueleto, Ostó (Osso em grego).
Eu: Ostó, vamos!
Falei montando em Ostó. Dei um rápido tchau para Cérbero e fui para o mundo superior. Era de noite, e como os Portões do Submundo ficavam meio longe do resto do mundo, usei um pouquinho de magia para ir para uma floresta perto do Monte Olimpo, caso aconteça alguma coisa estou perto dos outros deuses que podem me ajudar.
Cavalguei com Ostó por um tempo até ouvir um grito...
Caçador 1: Peguem aquele cavalo branco!
Caçador 2: Ele nem é mágico!
Caçador 3: Mas cavalos brancos com casco de prata que brilham de noite DEVEM ser mágicos. Acho que eles tem a bênção de Ártemis.
Caçador 2: Verdade... Bom, então vamos!
Caçador 1: Aé!!!
Eu: Ostós... Vamos seguir eles...
Segui os caçadores discretamente e vi o tal cavalo, e era realmente lindo! (Autora: Se você soubesse...).
Caçador 1: Se empalharmos ele ganharemos muitos dracmas de ouro!
Opa, calma aí! Eu sei que sou filho do deus da morte e tudo mais, mas isso é um absurdo!
Os caçadores encurralaram o cavalo no pé da montanha.
Caçador 2: Vamos cavalinho, essa flecha não vai doer nada...
Eu: Mas talvez essa espada vai!
Falei aparecendo com Ostó e pegando minha espada de prata muito bem afiada...
Caçadores: AH!!!!!!!! CAVALO ESQUELETO!!! FUJAM!!!
E os caçadores fugiram. Que chato, estava doido para uma luta!
Olhei para o cavalo que deu uns passos na minha direção e logo brilhou mais do que já brilhava. Quando o brilho sessou, o cavalo, ou melhor, a égua virou uma garota mais ou menos da minha idade.
Garota: Obrigada. E lamento que eles tenham tido medo do seu cavalo e não de você.
Disse ela com um sorriso no rosto, o cabelo castanho beeeeeem claro brilhando sob a luz do luar deixando ela incrivelmente linda...
Ostós chegou e esfregou o focinho literalmente ossudo na bochecha da garota.
Garota: Aww, mesmo sendo um esqueleto, ele é uma gracinha!
Disse ela acariciando ele.
Eu: Eu... Ãh... Me chamo Skotádi, e você?
Disse meio sem jeito.
Elafina: Eu me chamo Elafína. Nossa, onde estão meus modos. Obrigada por me salvarem dos caçadores! Se eu morresse nem imagino o que minha mãe ou meu pai fariam!
Eu: Espera, se você vira animais...
Elafína: E você tem um cavalo esqueleto e apareceu do nada...
Eu: Você é filha de Pã!
Elafína: E de Ártemis. E você de Pérsefone e Hades. Bom, mais uma vez obrigada. Se eu puder fazer uma coisa para retribuir...
Eu: Você ser linda já ajuda...
Elafína: O que?
Eu: Nada! Deve ter sido o vento!
Elafína: Certo... Então, você não me respondeu ainda.
Eu: Bom, acho que você fica me devendo uma! Vamos Ostós!
Eu já ia montando no Ostós mas ele me derrubou protestando e ficou do lado da Elafína.
Elafína: Acho que o Ostós não quer embora.
Disse ela me ajudando a me levantar. O Ostós é demais, me faz passar vergonha na garota que eu... gosto. Ta, eu sei que acabei de conhece-la, mas eu sinto que ela é, bem, nem sei descrever.
Elafína: Espera, se vocês moram no submundo... Então...
Disse ela apontando para o sol que começava a nascer.
Eu: Droga, os portões fecham de dia!
Elafína: Se quiser eu peço para o meu tio Apolo para se atrasar um pouco.
Eu: Não precisa.
Elafína: Eu... Preciso voltar para o Monte Olimpo. Como minha mãe é deusa da lua, eu só estou completamente segura a noite...
Eu: Percebi...
Falei dando uma leve risada e ela apenas revirou os olhos e deu um sorriso com o canto do lábio.
Eu: Ei, se quiser a gente pode conversar amanhã!
Elafína: Mas você disse que não poderia voltar para o Submundo de dia.
Eu: Eu uso os outros portões, aqueles que os heróis usam. Mas vou ter que aturar o Caronte... Até amanhã!
Elafína: Mas eu não...
Deixei ela falando sozinha e voltei para casa.
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